sexta-feira, 8 de maio de 2015

Mãe, amor de mãe!


Mãe...
Hoje a memória me desafia.
E, calmamente meu coração se ajoelha ao teu grande amor!
Sim, grande amor.
Ou melhor, extremo amor!

Acolho-me no silêncio de tuas dores maternais (lá quando nasci)
E, medito nas noites tranquilas que tiveste. Sei que foram poucas.
Sim, poucas noites tranquilas.
As outras, todas as outras eu ocupei tuas forças. Você quase desfaleceu.

Deixei teus olhos fundos, teu rosto abatido.
Abatido apenas teu corpo físico,
(Não o coração!)
Sim, teu coração não se enfraqueceu, ganhou garra.
Teu coração alimentou-se para cuidares extremamente de mim.

Teu amor cuidou de mim além do extremo.
Mas eu dizia: mãe, você não larga do meu pé!
Hoje entendo o porquê de tanto cuidado.
Entendo que cada noite em claro, cada carinho,
Cada abraço e beijo era seu amor derramado por mim.

Hoje, nesta data de festa,peço perdão porque muitas vezes a deixei triste.
Sim, triste.
Sei que disse a você palavras duras que nunca merecias. Perdão mãe.

Errei!
Errei!
Errei!

Mas você não desistiu de mim. Não me abandou. Me amou!

Sabe mãe, quando reflito sobre tudo o que você passou, meu coração chora.
Sim, chora. Eu choro porque perdi muitos carinhos teus.

Olha mãe, a história está escrita. E, orgulho-me de hoje poder abraçar-te.
Sim, abraçar-te fisicamente ou com a força do coração por causa de ausência.

Mãe, as lágrimas que agora escorrem em minha face são sinceras.
Sim, mãe. São lágrimas sinceras, mas que não conseguem revelar a essência das tuas.
As tuas foram extremamente de amor.

Amor incondicional!

Amor de mãe, ou melhor mãe-amor.

Te amo minha mãe.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

APERTADOS!

O sol em declínio vespertino trazia aos rostos a ofegância.
E, em onomatopeias e metáforas os olhares se punham lado a lado.
Que satisfação!
 Que alegria!
Que saudade!


Estamos juntos novamente!
Aos poucos o suor do contato contemplava cada corpo e, No sentido do calor, do momento em transição, aspirava-se pela descida do outro.
Ai! Cuidado! Seja mais carinhoso! Eu também sou gente!
Parados por um momento para um instante de tranquilidade. Mas por pouco tempo: logo um descia e o outro subia. Novamente apertados! Juntos ao extremo! Eis a narrativa de uma viagem entre a cidade de Conceição do Araguaia-PA a Araguaína-TO. O local: uma VAN (veículo - micro-ônibus- utilizado como transporte alternativo de passageiros). Devidamente lotada, ou seja, todos apertados!. Assim é a vida: apertada! Rubens Martins (ARN-TO, 15/10/2013).

domingo, 3 de março de 2013

EPIGRAMA 1

A voz rouca ressoou,
O
   F
      E  
         G
            A
                N
                    T  
                       E
o último som!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

INTEIRAS PALAVRAS

SILÊNCIO!
HOMEM MUDO, MUDA.
 ANGÚSTIA! VIDA: DECAÍDA.
 PALAVRAS! SENTIDOS PRESOS: DESACERTOS!
 ESCOLA! INGLÓRIA!
 AMOR! RANCOR!
 VOZES SOLTAS! ROMPIDO O SILÊNCIO!

A COR POÉTICA

As palavras (a poesia, a literatura) são meus caminhos, Por elas subo e desço em meus desatinos. Da pedra tiro o eco para as vidas, Faço do mar minhas ondas ondas (des)pe(r)didas. Do rio tiro o canto dos peixes para meu deleite. E das flores tiro o perfume que satisfaz o real enfeite. Das palavras (in)úteis da poesia, da literatura Construo minha vida em (des)ventura. Torço a pedra do coração mais duro, e venço a tempestade das palavras perfiladas desde o nascituro. Abro o coração em arco-íris. E, por invenções literárias revelo a cor poética secreta na íris. Não sou poeta da realidade, Faço dela meu mundo de ficcionalidade. Se da realidade eu vivesse, Sem poesia eu não teria alguém que me socorresse. O mundo (desde o antigo ao atual) só faz sentido para o ser porque tudo é percebido pela cor poética. ARN-TO., 23/07/2012 rubensassessorialp@gmail.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

BARRACAS AO VENTO!

Alegria! Hoje é dia de praia. Estamos felizes porque passaremos momentos felizes. E, aproveitaremos do sol, da natureza, da água, da vida. Chegamos à praia. Todos correm pra arrumar as barracas, único lugar de aconchego, proteção. Enfim as barracas estão prontas! É hora de tomar banho. Bronzear. Divertir. A natureza é realmente exuberante nas praias do Rio Araguaia (Araguanã). O vento está ótimo. Parece que teremos alguns desafios para mantermos as barracas seguras. Gente! As barracas estão voando. Socorro! Socorro! Necessitamos da ajuda de todos. Segurem as barracas menores. As maiores também precisam de ajuda. Vamos lá! Veio a chuva. Tudo piorou. As barracas foram ao vento! Este relato faz parte da vida dos que já buscaram a alegria das férias nas temporadas de praias no Tocantins.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NEM EDREDOM, NEM CANADÁ!
O "Edredom" sempre esconde algo importante!
Será que a beleza do "Canadá" deixaria alguém realmente voltar de lá? Leia a mensagem contida no link abaixo e reflita sobre isso. http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/3452130

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

POPULAR

O dia revelava mais uma manhã de brisa suave.
O cardápio revelava o delicioso cheiro de um “picadinho de carne com abóbora”, seguido de uma “macarronada” com dois saborosos sucos de caju e de tamarindo. Tudo estava pronto! A fila para a compra de ingressos já estava organizada. Custava apenas R$ 1,99 (Um real e noventa e nove centavos) a refeição, que por falta de troco era arredondada nos R$ 2,00 (dois reais). Mas tudo bem, não era justo causar confusão por R$ 0,01 (um centavo). Para tomar um suco era necessário mais R$ 1,00 (um real).
A fila andava rapidamente. O porteiro conferia os cupons e autorizava a entrada. Outra fila estava organizada para que os cozinheiros servissem a tão esperada “refeição popular”. Durante a espera por “minha vez” para receber os alimentos comecei a olhar para os lados, contemplando as pessoas que lá estavam.
Calmamente passei os olhos por todos e, em razão das vestimentas e cartões dependurados nos pescoços passei a identificar os cidadãos. Primeiramente pude perceber a presença de meus amigos da igreja e, ainda os de contatos em decorrência do trabalho. Vi também meus colegas professores, por sinal, faziam destaque ante a grande maioria.
Os profissionais autônomos, os mototaxistas eram muitos. Os vendedores de lojas com seus crachás faziam suas propagandas involuntárias. Os funcionários de bancos lá estavam também, aproveitando daquela refeição. Alguns estudantes davam graça nas filas e nas mesas que já estavam quase todas ocupadas. Os aposentados, acompanhados de seus netos comentavam que aquela refeição além de gostosa era de um valor mórbido.
Demorei uns vinte minutos para terminar minha refeição e, também para observar as pessoas conhecidas ou não que ali chegavam. A cada rosto contemplado eu pensava comigo: ainda bem que aqui tem muita gente famosa neste “restaurante popular!”.
Após aquela refeição dei tchau para alguns, dizendo pra mim mesmo: Este é um lugar ideal para meus almoços durante a semana! Aqui eu posso ver muita gente e, defender que somos “populares”, inclusive para deliciarmo-nos de refeições servidas popularmente.
Se você é popular ou não, o importante é que almoçar no “restaurante popular”, na cidade de Araguaína-TO, é a melhor atitude que podemos fazer. Afinal de contas, a popularidade é que nos faz viver o caráter da simplicidade.
Lembre-se de almoçar em um “restaurante popular”. Lá você encontrará seus amigos e profissionais das mais diversas áreas, inclusive os professores, igual a mim.
Bom apetite popular!

terça-feira, 5 de julho de 2011

CIRCO DA INFÂNCIA


Hoje tem espetáculo? Tem sim, senhor!
Às oito horas da noite? É sim, senhor!
Assim vivia as crianças da pequena cidade interiorana. Tudo era festa, todos os dias da semana. No circo se reuniam os amigos para apresentação dos mais belos espetáculos!
Uns faziam acrobacia, outros se equilibravam no cilindro!
Aplausos!
O mais corajoso caminhava sobre os vidros quebrados e dispostos numa caixa de papelão. Força!
Coberto de palha, o circo era o lugar da felicidade!
Nele todos sorriam e se deixavam levar pelas emoções de uma vida quase real. O pouco de arte que faziam dava a sensação do esquecimento dos sofrimentos da dura vida levada na roça: local em que trabalhavam, sol a sol, para ter o pão da sobrevivência.
Vencedores!
A vida é um circo que começa na infância. Alguns vivem das constantes alegrias, outros fazem das poucas alegrias um instante de vida!
Saudades!
São as marcas que permanecem nos corações dos adultos que outrora foram crianças, de um circo infantil na tentativa de aliviar suas dores, suas mazelas, sua pobreza.
Circo!
É assim a vida: de choro que se verte em sorriso!
Pena que a infância não volta!


Coleção: Minhas crônicas (Rubens Martins)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lágrimas




Os olhos já estão ressequidos,
mas o coração ainda chora
e, escorre em lágrimas a toda hora
na tentativa de reviver os sonhos perdidos!

Prof. Rubens Martins - ARN-T021/06/2011

domingo, 15 de maio de 2011

FAMÍLIAS ABENÇOADAS

FAMÍLIAS ABENÇOADAS
Gênesis 28.14b)

Desde Adão e Eva, a família forma a base fundamental da sociedade em todos os povos. Verdade é que as famílias sofreram fortes transformações em sua trajetória histórica, mas não perderam a essência divina: uma instituição criada por Deus. Conceitualmente a família é formada de um pai, mãe, filhos e, ainda de seus descendentes consaguíneos. Mas acima disso, a família é uma unidade espiritual.
A família é importante porque desempenha o papel de socialização dos indivíduos, seu comportamento ideológico ante os hábitos, costumes, valores e padrão de comportamento. Devido o contexto de laços entre seus membros, a família sustenta o sentido de pertencer ao outro como apoio em todos os momentos de sua existência. Sabe-se que o ser humano, em sua trajetória existencial tem a necessidade de pertencer a uma família e, dela fazer seu ponto de apoio, de valorização, de referência, de amor próprio, de autoestima, de confiança e de segurança nos caminhos que percorrerá.
Pela bíblia compreendemos grandes resultados para o significado de viver em família. Aprendemos com a família de Abraão e Ló em (Gênesis 12.1-2; 13.1-8), de Jó em (Jó 1.1-3,8; 42,12-17), do carcereiro em (Atos 16.25-33) e de Jesus Cristo em (Mateus 1.18-21). As lições destas famílias revelam importantes lições para nossas famílias hoje. Que desafios enfrentam nossas famílias? Somos famílias alicerçadas nos mandamentos de Deus? Somos famílias abençoadas?

Rubens Martins
rubensassessorialp@gmail.com

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A Ordem simbólica do e no sujeito

Althusser define que o sujeito se constitui na Ideologia simbólica. Tal simbolismo é responsável pela filiação à Ordem, que é o ser-do-Outro, conforme acentua Sartre. Por este, o sujeito, em estado de crescimento ou de ideologização se vê no ser-aí-no-Outro.
Constantemente o sujeito reproduz a Ordem ideológica. Para o sujeito no estado de gênero cabe seguir o processo que legitima os efeitos masculinos e femininos. Aos meninos (crianças) cumpre seguir os ritos de sua propriedade: usar a cor “azul”, falar “palavrões”, brincar de “carrinho”. Para as meninas (crianças), o gênero ideológico forma a Ordem por cumprir os ritos das “brincadeiras de boneca”, cuidar da “casa, ser “carinhosa”. Esse foco dá assentamento ao que todos os meninos e meninas fazem. Com isso, estabelece-se a Ordem no Outro. Sequencialmente o sujeito em gênero adulto (masculino ou feminino) reproduzirá tudo o que o Outro faz como ideologia reveladora do assujeitamento transitório.
Nesta Ordem simbólica, o sujeito transita no processo existencial, revelando-se no Outro. A este sujeito cumpre romper a Ordem para modernizar-se, vez que a transparência suscitada apenas legitima o sujeito como refém do Outro.
Constituído como um sujeito em Ideologia, o foco simbólico que se deve buscar reside no teor da discursividade. Modernizar a Ordem é transitar por ela sob o efeito flutuante da língua, da significação, da simbologia, da história (de meninos e meninas) em processo evolutivo, cujo foco se dá na interpretação da História, a qual deixa de ser Ordem para atualizar os sentidos do sujeito em estado de carência de viver em Si.
Notadamente a Ordem sempre constituirá a simbologia do e no sujeito. Mas ao sujeito em movimento e, sempre em busca de filiações ideológicas cumpre romper a tradição Ideológica (o Outro) para satisfazer seu Eu, que também se constitui de uma identidade transitória. Por isso e, em suma, tanto a Ideologia (a Ordem) quanto o sujeito (em busca do ser-aí-no-Outro) se constituem em processos transitórios devido a tentativa de transparência de ambos não encontrar legitimidade, apenas discursividade.

ARN-TO., 12/06/2011

segunda-feira, 21 de junho de 2010

ÁGAPE AMOR

Vozes ressoam a êxtase de um amor hetaírico
E, presas em interesses messalânicos
O deturpam pelas veredas sardanapolônicos,
Tudo para enraigar o presságio de que ainda assim ele o é sibarítico.

Mas pelo elo que me prendo a seu fogo,
Traço meus suspiros ágapes
Para vivê-lo em profundo apego,
E, na certeza onírica de sua ardência fincar-me em seus ares.


Prof. Rubens
Mestrando em Letras - Literatura e Crítica Literária
Goiânia, 21/06/2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O ESPELHO NO OUTRO

Eu e ou outro,
O outro e eu.

Paro um instante...
Vejo a face pueril e,
Detenho-me em lembranças da inocência: tudo pureza!

Caminho...
Contemplo a puberdade e,
De saudades o coração palpita em lágrimas
Por lembrar do proibido: vivido!

Mais passos no tempo...
Encontro a juventude e, incerto
Dou meus passos de quando o era.

Adianto-me...
E enxergo-me na velhice e,
Percebo que as forças e a formosura se foram.

Fico no espelho, no outro.
Contemplo faces límpidas,
Mãos atrofiadas, pés amputados,
Cabelos caídos,
Órgãos mutilados por vícios, doenças, toxinas.

Saio pela rua,
Praças,
Calcadas,
Hospital,
Lugares mil e,
Vejo-me em cada semblante, com tal.

E, no silêncio imagético
Cubro-me da certeza de que eu e o outro
Somos espelhados para a decadência de uma matéria,
Que não se basta.

Precisa caminhar para se vê no espelho da espiritualidade em cura: Deus.

Autor: Rubens Martins da Silva / GYN - 28/04/2010.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sonho Afogado

Rio Tocantins:
Águas que regam terras,
Que alimentam vvidas,
Que perpetuam espécies, mas
Que levam sonhos.
Sonhos do lavrador,
Do pescador,
Do agricultor,
Do artesão,
Do barqueiro,
Do canoeiro,
Do garimpeiro,
Do aventureiro e,
Do cidadão.
Que por terem seus sonhos afogados nas imensas águas do lago hidrelétrico passaram a viver sem sonhos, sem destino.
Apenas com um grande desatino: A vida em sofrimento interno.
Em tristeza todos os sonhos serão levados,
E, em prantos se manterá a esperança dos dias sonhados.
Por isso, Tocantins você será o Rio que passou e,
Por ambição humana conseguiram afogar-te!

Texto de autoria do professor Rubens Martins em 09/04/2010.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LEITURA E ESCRITA

Haikai

Da palavra lida,
nova vida
construída.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ser cidadão no Brasil


Tema: “Muito Prazer, sou cidadão de uma República chamada Brasil.”

Título: Ser cidadão no Brasil

Cidadãos brasileiros conscientes, ativos e unidos podem modificar o Brasil, tornando-o uma nação equilibrada, política, social e economicamente. A educação é a condição básica para que os brasileiros sejam, desde cedo, autênticos cidadãos. Votar e fazer cobranças justas aos representantes é um papel que precisa ser bem desempenhado por cada brasileiro. É essencial lutar por um sistema de leis e regras que combatam a impunidade e propiciem o exercício da cidadania.
A educação como condição essencial para o desenvolvimento de cidadãos conscientes, precisa ser fiscalizada , tanto pelas camadas sociais mais altas, quanto pelas mais baixas, para que seja realizada com seriedade. Se a sociedade sofre com as conseqüências da ignorância, do atraso e da falta de ética, isso se deve à ausência do conhecimento, que é adquirido através da educação.
Para que os brasileiros tenham seus direitos garantidos, é necessário que os cargos públicos sejam ocupados por políticos conscientes, eleitos por cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres, capazes de fazer cobranças que ajudem a melhorar a vida da população em diversos aspectos, dando ênfase ao aspecto socioeconômico.
É necessário que haja um sistema de leis e regras mais rígido, que leve à diminuição da impunidade, contribua para a segurança pública e que incentive uma conscientização que parta do princípio de que uma nação com leis rigorosas é mais organizada socialmente e mais forte no combate a atos que ignorem o conceito de cidadania.
Portanto, a cidadania na nação brasileira será efetivada quando houver o comprometimento coletivo para buscar soluções que façam do Brasil uma nação equilibrada política, social e economicamente.
Autora: Layssa de Jesus A. Duarte, aluna da 3ª Série do Ensino Médio do Centro de Ensino Médio Paulo Freire em Araguaína-TO.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O CAMINHAR DOCENTE

Com sonoridade já abafada ecoa da garganta
Dos docentes brasileiros a palavra que encanta,
Que traz ao senso comum do discente
Um pensar crítico que a cada dia se quer tornar consciente.

No ínterim do labor exaustivo
Ficam apenas as dores de um trabalho puramente cansativo,
Mas que não subjazem ao sonho da realização
De todos os discentes que se procuram definir como cidadão.

Do soletrar ao calcular,
Do ler ao aprender,
Do debater ao se expressar
Constroem-se os sonhos dos que querem vencer.

Com palavras de incentivo
Do ermo consegue levantar o coração em desatino.
Com graça, urbanidade e carinho
Consegue transformar em realidade todos os sonhos do meio do caminho.

Do tradicionalismo ficaram as lições que sustentam a dureza da vida
Para do construtivismo mostrar-se competente a vencer os desafios da lida.
Da punição pelo não aprender
Já não resta nenhum rancor, pois o sucesso é apenas uma questão do vencer.

Ficar com a palavra
Já não é teu sonho hostil,
Pois é da palavra e pela palavra
Que se faz a educação de um verdadeiro Brasil.


Observação: Este texto foi vencedor do concurso "Com a palavra os professores do Brasil", promovido pela Litteris Editora em 2007.

Autor: Rubens Martins da Silva

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A DUREZA DO TRABALHO

Homens e mulheres, sedentos e ao relento
Rompem o ócio, trazendo suor a contento.
Do labor diário jorra a saudade da não fadiga,
Mas para a uma cidadania digna, é bem porque não mendiga.

Fracasso superado,
Sucesso conquistado.
Desafio infindo
E caminhos sempre construindo.

Trabalho: satisfação.
Satisfação: exigente de ação.
Ação: sem dó e piedade.
Trabalho: uma exigência independente da idade.

Autor: Rubens Martins da Silva (Prof. Rubens)

sábado, 18 de abril de 2009

Projeto Tecendo a Paz


A cultura da Paz depende de ações conjuntas. Nesse intuito, o presidente do Bairro Novo Horizonte, Sr. Geraldo, em Araguaína-TO., realizou com a comunidade e membros do Projeto Tecendo a Paz, uma grande caminhada e palestras no dia 18/04/2009 para conscientizar os cidadãos da necessidade de promover a cultura da Paz.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"A IMPORTÂNCIA DE MACHADO DE ASSIS UM SÉCULO APÓS SUA MORTE"

MEMÓRIA EM AÇÃO


As palavras passam com suas mensagens e fica a lembrança do amor ou do ódio vivido. E pela sociedade passam homens e mulheres que marcam e desafiam o porquê das palavras. Em Machado, a vida foi desafiada por palavras de contexto poético, teatral, jornalista, cronista, contista, crítico e romântico, este com expressão de um amor realista e desafiador às culturas, aos tabus e aos valores sociais, que muitas vezes crucificam o “eu” que procura realizar-se.
Com Machado em século em óbito vivemos à procura de uma definição que façam a audácia, o amor e a insatisfação brotar como sustentáculo para uma sociedade que jaz na contemporaneidade medíocre e em necessidade de apoiar-se num realismo definido.
Em romance (in memorian secular) o amor emerge de um “eu” que salta em dúvidas como em Capitu (traída ou traidora), exatamente porque a importância de Machado não ficou restrita ao dito como verdade absoluta, mas como processo que se constrói pelo saber ouvir.
Queria hoje ouvir a defesa de Capitu para entender o porquê de uma sociedade injustiçada pelos seus próprios atos. Mas como não posso, contento-me em passear pela ação da memória do sábio que da sapiência crítica em “A Marmota”; do amor pueril em “Crisálidas” e ao verme que em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” expressa um romance social que podemos conquistar.
Em aporte ao homem, ao crítico e ao sonhador realista no destaque de sua supremacia secular fica o desafio para a sociedade, às vezes indefinida, para a compreensão de que as relações humanas vividas e abordadas em cada obra representam o porquê de ainda lutarmos por um conquista humana que seja justa.
À sociedade a sugestão de enfrentar o desafio para vislumbrar o fatídico real é a provocação que faço e, por você Machado (memória) embrenho-me (tomo ação) em tuas mensagens críticas para construir um caminho que seja ideal e real a todos, pois os sonhos do século que cheguei são tão passageiros e por isso apropriar-se do dito, um século antes, é bem mais concreto.